Não dá pra falar de coisas que eu gosto sem falar de gatos.
Antes eu brincava dizendo que jamais
poderia ter um, porque já tinha cachorro, pássaros e peixes, então um gato
fecharia a cadeia alimentar.
Mas aqui a cadeia alimentar teve que se readequar depois da
chegada do Louis e do Zequinha.
Minha mãe os encontrou muito novinhos numa garagem suja,
abandonados há cinco dias junto com mais dois irmãozinhos. Esses dois já haviam
sido adotados e sobraram os dois últimos, aí minha mãe viu que eles não
sobreviveriam sozinhos ali, me ligou perguntando se eu topava cuidar deles “até
eles melhorarem e poderem ser adotados por alguém”, eu concordei, fui buscá-los
e nós os trouxemos pra casa.
Apesar de muito frágeis, foi fácil cuidar deles. Precisaram
só de banho, talco anti-pulgas, uma caixa de areia e uma caixa forrada com uns
panos pra dormir. O menorzinho ainda não sabia comer sozinho e eu o alimentei
por uns dias com uma seringa. Mas fora isso, apenas descanso, carinho, e logo
eles já estavam ronronantes e bagunceiros. Quando cresceram o suficiente pra
alcançar a minha cama, eles dormiam toda noite com uma patinha segurando a
minha mão.
Quase adultos! |
A ideia de doá-los foi esquecida. Mesmo não sendo fácil
conciliar os cuidados com tantos bichos, passar um tempo na companhia deles é
melhor que terapia e eles são lindos, fofos, carinhosos, brincalhões e estão
sempre felizes ao me ver. Um ano depois chegou o gato Pipoca, que encontrei nas
ruas também, e o Louis e o Zequinha o acolheram imediatamente como o irmãozinho
mais novo. Dividem os mesmos pratinhos de ração e água, as mesmas caixas de
areia, a mesma cama. Nunca ficaram doentes e nunca tive que separar uma briga - rolam só uns UFCat de vez em quando, mas são de brincadeira.
O Pipoca recebeu os mesmos cuidados e também se tornou um gatão! |
Gataria reunida |
Gato é tudo de bom. Azar de quem não tem o amor de um!
OWNNN que cutiiiiiiiiiiiiiii cuti! Lindos demais ^^
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