segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Vida com gatos

Não dá pra falar de coisas que eu gosto sem falar de gatos. Antes eu brincava dizendo que jamais poderia ter um, porque já tinha cachorro, pássaros e peixes, então um gato fecharia a cadeia alimentar.
Mas aqui a cadeia alimentar teve que se readequar depois da chegada do Louis e do Zequinha.
Minha mãe os encontrou muito novinhos numa garagem suja, abandonados há cinco dias junto com mais dois irmãozinhos. Esses dois já haviam sido adotados e sobraram os dois últimos, aí minha mãe viu que eles não sobreviveriam sozinhos ali, me ligou perguntando se eu topava cuidar deles “até eles melhorarem e poderem ser adotados por alguém”, eu concordei, fui buscá-los e nós os trouxemos pra casa.

Apesar de muito frágeis, foi fácil cuidar deles. Precisaram só de banho, talco anti-pulgas, uma caixa de areia e uma caixa forrada com uns panos pra dormir. O menorzinho ainda não sabia comer sozinho e eu o alimentei por uns dias com uma seringa. Mas fora isso, apenas descanso, carinho, e logo eles já estavam ronronantes e bagunceiros. Quando cresceram o suficiente pra alcançar a minha cama, eles dormiam toda noite com uma patinha segurando a minha mão.
Quase adultos!
A ideia de doá-los foi esquecida. Mesmo não sendo fácil conciliar os cuidados com tantos bichos, passar um tempo na companhia deles é melhor que terapia e eles são lindos, fofos, carinhosos, brincalhões e estão sempre felizes ao me ver. Um ano depois chegou o gato Pipoca, que encontrei nas ruas também, e o Louis e o Zequinha o acolheram imediatamente como o irmãozinho mais novo. Dividem os mesmos pratinhos de ração e água, as mesmas caixas de areia, a mesma cama. Nunca ficaram doentes e nunca tive que separar uma briga - rolam só uns UFCat de vez em quando, mas são de brincadeira.
O Pipoca recebeu os mesmos cuidados e também se tornou um gatão!
Gataria reunida
Gato é tudo de bom. Azar de quem não tem o amor de um!

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