terça-feira, 27 de outubro de 2015

Oceano Perdido - Johanna Basford

Já contei que amo o Jardim Secreto, né? Comprei um, pintei umas páginas, comecei a seguir a autora Johanna Basford no Instagram e fiquei com macaquinhos no sótão desde que ela começou a postar partes de ilustrações com polvos e peixinhos. Quando ela finalmente contou qual seria o tema do próximo livro, eu SABIA que PRECISAVA ter um.

Lost Ocean, ou Oceano Perdido, foi lançado só há alguns dias e os fãs do Jardim Secreto e da Floresta Encantada já surtaram. Comprei o meu no pré-lançamento na Saraiva (comprei mais dois outros livros também, mas isso é assunto pra outro post), chegou ontem e tudo que posso dizer é que estou completamente apaixonada.

Tem zilhões de peixes, tartarugas, polvos, crustáceos, baleias, plantas aquáticas, castelos, diamantes escondidos, tesouro naufragado, navio pirata e diversão para horas. Na verdade, para anos. 

O livro é muito muito MUITO lindo e eu tirei umas fotos pra vocês surtarem junto comigo!








No final do livro ainda tem uma última fofura: começa com uma folha dupla, que você abre... 


E vira um desenho enorme de folha quádrupla!


Amei tudo e já comecei a apontar meus lápis azuis pra começar a diversão.
Mais alguém tá nessa? =D

P.S.: Obrigada por todas as mensagens de carinho no post anterior! Vocês são lindos! s2
Tenho certeza que o Boris está bem e jogando bola o dia inteiro!

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Boris



Eu já tive medo de muitas coisas.

Tive medo do escuro e de ETs. Tive medo de mudar de cidade e não conseguir me adaptar. Tive medo de dirigir e de causar acidentes. Tive medo de não passar no vestibular, de não gostar da faculdade, de não passar na prova da OAB e depois de não conseguir trabalho. Tive medo de fazer minha primeira audiência. Tive medo de morrer durante uma cirurgia plástica. Tive medo de chover no dia do meu casamento e estragar toda a decoração que planejamos ao ar livre e tive medo do meu vestido de noiva não ter sido ajustado direito quando chegasse o dia. E tive um medo enorme de quando chegasse o dia em que o Boris, nosso labrador de 14 anos, partisse.

Esse dia chegou há um mês.

O Boris era inicialmente do Rodrigo. Quando começamos a namorar, eu tinha um porquinho da Índia e ele, quatro cachorros. Boris era o mais fofo deles, o mais dócil e pra mim, o mais carinhoso também. Lembro de o haver descrito, quando o conheci, como um labrador adorável. Foram sete anos e meio de convivência e assim ele foi durante esse tempo todo.

Ele adorava brincar de bola, dormir no tapete da sala e escapulir para as nossas cobertas, e dormia enquanto tomava banho. Precisávamos acordá-lo quando o banho dele terminava.

E sabe do que eu mais sinto falta? Dos cafés da manhã com ele. Ao me ver entrar na cozinha, ele vinha de onde estivesse e se sentava na frente do armário dos biscoitos, abanando o rabo daquele jeito bagunçado, esperando pelas bolachas de maisena.

Ele partiu porque chegou a hora, nesse exato cômodo onde agora eu escrevo. Deus nos livrou de ver nosso cachorro tão amado sofrendo, porque animal nenhum merece sofrer no final da vida e ele simplesmente dormiu. Tive tempo de dar nele todos os abraços, todos os beijos (que ele não gostava), de coçar sua barriga, de dizer o quanto o amo e de dormir ao lado dele.

As palavras faltam... Ficou uma saudade enorme.


...

"Eu me dei conta que cada vez que um dos meus cachorros parte, ele leva um pedaço do meu coração com ele. Cada vez que um cachorro novo entra na minha vida, ele me abençoa com um pedaço do coração dele. Se eu viver uma vida bem longa, com sorte, todas as partes do meu coração serão de cachorro, então eu me tornarei tão generoso e cheio de amor como eles."
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