Aí que meu BEDA bugou.
Meu BEDA começou bem, os posts fluíram fácil e os posts das boy bands me surpreenderam com um aumento vertiginoso de visitas que até agora eu tô me perguntando de onde veio todo esse povo.
Mas aí, no meio do BEDA (e no meio desse agosto que durou 300 dias) veio um momento pavoroso da minha vida e a casa caiu, dessas rasteiras que você demora pra entender de onde veio, o que foi que te derrubou, como assim, por que eu, por que agora? Deus me odeia? E o que depois de uma longa tempestade que durou anos estava finalmente se ajeitando, bagunçou tudo de novo.
Enquanto todo mundo à minha volta me cobrava decisões, eu tentava me concentrar só em continuar respirando. Era como um mantra que eu tirei de uma música há muitos anos e repetia mentalmente: keep breathing. Keep breathing. Keep breathing. Porque, se eu conseguisse, uma hora iria conseguir também voltar a pensar direito e arrumar um jeito de seguir em frente.
Teve absinto e Rivotril pra dormir. E teve toda a minha vida de pernas pro ar outra vez. E teve apoio vindo de onde eu nem imaginava.
E eu, que passo a maior parte do tempo detestando a humanidade, ainda tive uma surpresa boa no meio de toda a m*rd@ que a minha vida tinha virado: encontrei pessoas. Encontrei pessoas que não tinham obrigação nenhuma de estar ali, de me ajudar de alguma forma, e mesmo assim elas fizeram. Reencontrei pessoas das quais eu tinha me perdido há muito tempo e, mesmo as vendo com freqüência, não achava que algum dia a gente ainda conseguiria se unir pra alguma coisa. E encontrei uma pessoa que me conhecia só há menos de dois meses, mas que me apresentou a outras duas e, de um modo que eu nem entendo, foi justamente o abraço dessas duas estranhas que começou a juntar todos os pedaços quebrados dentro de mim.
Essa vida é muito louca mesmo.
Foto: Thiago Floriani
Mas aí, no meio do BEDA (e no meio desse agosto que durou 300 dias) veio um momento pavoroso da minha vida e a casa caiu, dessas rasteiras que você demora pra entender de onde veio, o que foi que te derrubou, como assim, por que eu, por que agora? Deus me odeia? E o que depois de uma longa tempestade que durou anos estava finalmente se ajeitando, bagunçou tudo de novo.
Enquanto todo mundo à minha volta me cobrava decisões, eu tentava me concentrar só em continuar respirando. Era como um mantra que eu tirei de uma música há muitos anos e repetia mentalmente: keep breathing. Keep breathing. Keep breathing. Porque, se eu conseguisse, uma hora iria conseguir também voltar a pensar direito e arrumar um jeito de seguir em frente.
Teve absinto e Rivotril pra dormir. E teve toda a minha vida de pernas pro ar outra vez. E teve apoio vindo de onde eu nem imaginava.
E eu, que passo a maior parte do tempo detestando a humanidade, ainda tive uma surpresa boa no meio de toda a m*rd@ que a minha vida tinha virado: encontrei pessoas. Encontrei pessoas que não tinham obrigação nenhuma de estar ali, de me ajudar de alguma forma, e mesmo assim elas fizeram. Reencontrei pessoas das quais eu tinha me perdido há muito tempo e, mesmo as vendo com freqüência, não achava que algum dia a gente ainda conseguiria se unir pra alguma coisa. E encontrei uma pessoa que me conhecia só há menos de dois meses, mas que me apresentou a outras duas e, de um modo que eu nem entendo, foi justamente o abraço dessas duas estranhas que começou a juntar todos os pedaços quebrados dentro de mim.
Essa vida é muito louca mesmo.